Reunidos na Casa Espírita
“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu
nome, ali estou no meio deles.” – JESUS (Mateus, 18:20.)
A recomendação do Divino Amigo não restringe local, tempo ou qualquer outra condição a não ser a de que as pessoas estejam reunidas em seu nome, isto é, “[…] espiritualmente, em comunhão de intentos e de ideias, para o bem […]” [Allan Kardec, O evangelho segundo o espiritismo, cap. 28, it. 5, trad. Guillon Ribeiro. FEB Editora].
Desse modo, seja onde for e a qualquer tempo que dois ou três se reúnam em nome de Jesus, Ele se encontrará presente.
Considerando o registro do Evangelista Mateus e, especial mente, a Casa Espírita, local onde dois ou mais se reúnem constantemente para o estudo, a difusão, o labor e a vivência do Evangelho de Jesus à luz da Doutrina Espírita, onde cada obreiro da seara espírita cristã desempenha tarefa específica, é importante que cada tarefeiro se questione sobre o seu desempenho no grupo a que pertence, para aferir se realmente está reunido em nome de Jesus, modelo de amor, fraternidade, harmonia e paz. Pois o espírita cristão:
• É solução e não agrava mento perante os desafios ou dificuldades.
• Procura exercer a tarefa com humildade e impessoalidade, porque sabe que a Causa é maior que a Casa e o tarefeiro é simplesmente um instrumento em aperfeiçoamento.
• Trabalha de forma solidária e tolerante, porque a tarefa é comum e desenvolvida fraternalmente.
• Compreende e envida es forço para vivenciar a caridade nas relações interpessoais.
• Não tem dúvida de que a tarefa é desenvolvida por ambos os planos da vida e não somente pelos que se encontram ainda na indumentária carnal.
• Tem a certeza de que a união é necessária e urgente, a unificação paulatina e o traba lho incessante, conforme orientação do benfeitor paternal Dr. Bezerra.
• Divulga o Evangelho em espírito e verdade porque sabe que assumiu esse compromisso antes do nascimento e deseja cumpri-lo debaixo do manto trinitário da bandeira de Ismael: “Deus, Cristo e Caridade”.
Assim, façamos uma verificação se, reunidos na Casa Espírita, estamos em nome de Jesus ou simplesmente em nosso próprio nome para atender os interesses pessoais; ou se somos um manancial de auxílio ao invés de instrumento a serviço da discórdia.