Revista Reformador

A piedade

Luiz Julião Ribeiro*
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Resumo

Este singelo artigo tem o escopo de analisar a virtude da piedade, buscando compreender suas características próprias, no que se refere à sua origem, natureza, circunstâncias e consequências, tanto para quem pratica como para quem recebe a ação piedosa; pois se o perdão tem como fato gera dor uma agressão advinda do próximo e a indulgência a com preensão das imperfeições dos outros, a piedade tem por móvel originário, a dor, o sofrimento ou aflição do semelhante.

Palavras-chave

Piedade; virtude que mais nos aproxima dos anjos; irmã da caridade; compaixão; a que nos conduz a Deus.

Rememorando alguns princípios basilares da vida, destacamos que o ser espiritual possui dois campos distintos de manifestação de suas potencialidades. Essas potencialidades ele as recebe do Criador, em germe, no exato instante em que é cria do, para serem desenvolvidas, aperfeiçoadas e purificadas, por meio do trabalho pessoal do simples viver; conduzindo-o à conquista da perfeição. Apenas a título de comparação, podemos dizer que todos os filhos de Deus recebem, ao serem criados, as sementes de todas as perfeições a serem desenvolvidas, por ele mesmo, e que deverão germinar, nascer, crescer e frutificar, em seu íntimo, no transcurso de toda a caminhada evolutiva, regida pela Lei do Progresso, em consonância com as demais Leis Divinas, executada em sucessivas reencarnações, bem como realizada nos períodos em que habita na erraticidade, entre uma e outra existência no corpo físico.

Esses dois campos são o do sentimento e o da sabedoria. O primeiro tem sede no coração, onde é gerado tudo o que é produzido pelo Espírito, no campo do sentimento. Já o segundo localiza-se no cérebro, órgão receptor e processador daquilo que é gerado no coração, impulsionado pela vontade e, após, processado e exteriorizado por meio do pensamento, mediante ondas mentais que se propagam por meio do Fluido Cósmico Universal, tomando diversas direções e atingindo variados propósitos de quem o emite.

Assim, o produto processado pelo cérebro se exterioriza por meio do pensamento, em forma de ondas mentais, constituídas de variadas composições espirituais fluídicas ou químicas, que se pro pagam por intermédio do fluido cósmico universal, além de também se expressarem reagindo diretamente sobre o próprio corpo físico, por intermédio de palavras, ações, olhares, gestos, atos etc.

Esse ensinamento, cuja com preensão está sendo alargada hodiernamente pela Doutrina Espírita, foi dado pelo próprio Jesus (Mateus, 15:10, 11, 18 a 20), conforme consta em O evangelho segundo o espiritismo, em seu capítulo VIII – Bem-aventurados os que têm puro o coração, item 8, transcrito por Allan Kardec (2022), na forma a seguir:

Depois, tendo chamado o povo, disse: “Escutai e compreendei bem isto: Não é o que entra na boca que macula o homem; o que sai da boca do homem é que o macula. O que sai da boca procede do coração e é o que torna impuro o homem; porque é do coração que partem os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as fornicações, os latrocínios, os falsos testemunhos, as blasfêmias e as maledicências. Essas são as coisas que tornam impuro o homem, mas comer sem haver lavado as mãos não é o que o torna impuro”.

Fica evidente, nessa enfática e peremptória lição de Jesus, que todas as nossas ações abomináveis, contaminadas pelos mais variados vícios e sensações, praticadas contra o semelhante têm origem no nosso coração, as quais, formatadas em pensa mentos, convertem-se em atitudes processadas e executadas em nosso cérebro, obedecendo a ̀ nossa vontade e intenção.

É evidente que Jesus está tratando aqui, exclusivamente, das más condutas e explicando aos escribas e fariseus que a verdadeira pureza não está nos atos exteriores, como aquele de simplesmente lavar as mãos, preconizado em suas tradições; mas, sim, naqueles de purificar o que é gerado em nosso íntimo, no recesso sagrado do coração, fonte absoluta dos nossos sentimentos, sensações, desejos, intenções e objetivos.

Isso porque as boas condutas também são originadas no mesmo órgão, processadas, exteriorizadas e executadas pelos mesmos meios, pelo mesmo mecanismo, modificando, evidentemente, a natureza dos sentimentos e de seus propósitos, sempre elevados, constituídos de virtudes, embora carregados de amor em todas as suas variadíssimas expressões e destinados exclusivamente ao bem de si mesmo e do próximo.

Feitas essas singelas considerações à guisa de introito ao nosso despretensioso artigo, esclarecemos que o assunto que aqui está sendo abordado consta no capítulo XIII, de O evangelho segundo o espiritismo, intitulado: Não saiba a vossa mão esquer da o que dá a vossa mão direita, em seu item 17, denominado, “A piedade”, constituído de uma mensagem mediúnica de autoria do Espírito Miguel, recebida na cidade de Bordeaux, em 1862.

O eminente Espírito inicia sua mensagem com a seguinte frase: “A piedade é a virtude que mais vos aproxima dos anjos; e ́ a irmã da caridade, que vos conduz a Deus […]”.

A título de esclarecimento, os Espíritos Superiores não utilizam frases de mero efeito em suas dissertações, não floreiam, narram a engenharia da vida como um sábio engenheiro descreve a estrutura, o mecanismo e o funcionamento de uma máquina, sem rodeios, sem supérfluos, mas de modo preciso, objetivo, direto e verdadeiro, para não deixar dúvidas.

Com a frase inicial, Miguel destaca que a piedade é uma das maiores virtudes que o Espírito pode conquistar, uma vez que aquele que a possui se posiciona o mais próximo possível dos anjos, sendo a irmã da caridade que nos conduz a Deus. Esse ensinamento deve, pois, nos motivar ao trabalho de desenvolvê-la o quanto antes, a fim de que atinjamos, tempestivamente, nossa meta espiritual.

Em sequência, o nobre Espírito enfatiza: “[…] Ah! deixai que o vosso coração se enter neça ante o espetáculo das misérias e dos sofrimentos dos vossos semelhantes […]”.

Eis que aqui o Espírito especifica qual é a origem da piedade. A piedade, portanto, acontece quando nosso coração é capaz de ser tocado, enternecido, sensibilizado, profunda, natural e espontaneamente, diante das misérias, dos sofrimentos e dores do nosso semelhante, impondo-nos o dever do socorro, dentro das nossas possibilidades.

Quando ainda não possuímos o sentimento da piedade, somos indiferentes e impiedo sos, como narrado por Jesus, a propósito da Parábola do Bom Samaritano.

Lembrando que, na referida parábola, fica evidente a indiferença do sacerdote e do levita, dois religiosos, que passaram pela vítima semimorta, após ela ter sido assaltada e abandonada inconsciente. Viram-na, observaram-na, mas nada fizeram; já o bom samaritano, tocado pelo sentimento de piedade, se aproximou, cuidou, socorreu, transportou, abrigou e disponibilizou todo suporte em favor do enfermo, hipotecando, ainda, ao dono da hospedaria, para onde o havia levado, a promessa de que, caso houvesse mais dispêndio com o socorrido, durante sua ausência, ser-lhe-ia pago quando regressasse, porque não conseguiria seguir viagem em paz sem essa piedosa atitude. Sentir piedade é como sentir sede que, uma vez saciada, propicia enorme satisfação.

Miguel prossegue no texto afirmando:

[…] Vossas lágrimas são um bálsamo que derramais em suas feridas, e quando, por uma doce simpatia, chegais a lhes proporcionar esperança e resignação, que encanto não experimentais! […]

Aqui o Espírito elucida que as lágrimas exteriorizadas pelo sentimento da piedade constituem um bálsamo para a pessoa aflita que, então, se enche de esperança e resig nação, refletindo, naquele que pratica a piedade, indizível encantamento, celestial alegria espiritual.

Como a análise do tema é feita pelo referido Espírito com absoluta sinceridade e fideli dade à verdade, o mencionado mensageiro prossegue:

[…] É verdade que esse en canto tem um certo amargor, porque nasce ao lado da des graça, mas, não tendo o sabor amargo dos gozos mundanos, também não traz as pungentes decepções do vazio que estes últimos deixam após si; tem uma suavidade penetrante que enche a alma de júbilo. […]

O Espírito moralizado almeja sempre o bem-estar e a alegria do próximo, mas, diante do sofrimento que observa, é do minado pelo sentimento irresistível de profunda piedade, razão pela qual, a princípio, sente uma espécie de dor que lhe toca o coração ao deparar com o próximo em penúria, em risco, em aflição, o que o impulsiona à prática da caridade, gerando, após o ato piedoso, indescritível felicidade em seu ser.

O Espírito moralizado não sente prazer em humilhar, desrespeitar, ofender, injuriar, difamar, caluniar, subjugar, abandonar ou prejudicar; ao contrário, isso lhe torturaria as fibras da própria alma, geraria uma aflitiva sensação de culpa e, em seguida, irresistível e profundo remorso, na feição da dor, da indiferença e da descaridade, conduzindo-o, finalmente ao arrependimento.

Continua o aludido Espírito Superior:

[…] A piedade, a piedade bem sentida é amor; amor é devotamento; devotamento é o esquecimento de si mesmo e esse esquecimento, essa abnegação em favor dos infelizes, é a virtude por excelência, aquela que o divino Messias praticou em toda sua vida e ensinou na sua doutrina tão santa e tão sublime […].

Meus irmãos, algumas virtudes nós, os Espíritos ainda imperfeitos, não compreendemos e muito menos as sentimos, porque somente temos os instintos delas ou suas sensações, carecendo, por isso mesmo, serem desenvolvidas em nosso coração para que possam produzir frutos. A nossa imaturidade, as nossas fraquezas, a nossa pouca fé em Deus, os nossos vícios e a dureza dos corações que nos cercam, aguçam em nós o instinto de conservação e nos tornamos orgulhosos, egoístas, invejosos, agressivos, odiosos, indiferentes e vingativos; por isso só pensamos em nós mesmos.

É o mesmo que dizer que uma semente, para produzir frutos, necessita antes germinar, nascer, crescer, florescer, para só então frutificar, o que é absolutamente natural, compreensível, justifica dor por si mesmo. É a partir dessa compreensão que nos consolamos diante da nossa própria pequenez e conseguimos compreender, ser indulgentes e perdoar o próximo.

A mensagem do Espírito Miguel tem sequência nos termos a seguir:

[…] Quando esta doutrina for restabelecida na sua pureza primitiva, quando for admitida por todos os povos, ela tornará feliz a Terra, fazendo que reinem aí a concórdia, a paz e o amor.

Evidentemente que o autor espiritual se refere à Doutrina do Cristo, tão manipulada e desvirtuada pelo ser humano, em sua aplicação, pois foi adequando-a aos seus vícios e paixões inferiores, o que já era previsto, como efeito natural das imperfeições humanas. O ser humano é pródigo em amoldar as verdades cristalinas do Evangelho às suas mesquinhas concepções, por ser incapaz, ainda, de agir se gundo determinam as sublimes leis de Deus.

Todavia, não é menos certo que, regido pela Lei do Progresso e por tantas outras que constituem a absoluta segurança de toda Obra Universal, o ser humano alcançará o destino para o qual Deus o criou, quando então cumprirá, sem qualquer esforço e exceção, todos os mandamentos de Deus, condição para viver em plena harmonia com o Universo e usufruir da plena felicidade.

Em prosseguimento à sua lição de amor e sabedoria, Miguel assevera:

O sentimento mais apropriado para vos fazer progredir, do mando em vós o egoísmo e o orgulho, aquele que predispõe vossa alma à humildade e ao amor do próximo é a piedade! Piedade que vos comove até as entranhas à vista dos sofri mentos de vossos irmãos, que vos impele a estender a mão para socorrê-los e vos arranca lágrimas de simpatia. […]

Meus irmãos, algumas virtudes nós, os Espíritos ainda im perfeitos, não compreendemos e muito menos as sentimos, porque somente temos os ins tintos delas ou suas sensações, carecendo, por isso mesmo, serem desenvolvidas em nosso coração para que possam produzir frutos. A nossa imaturidade, as nossas fraquezas, a nossa pouca fé em Deus, os nossos vícios e a dureza dos corações que nos cercam, aguçam em nós o instinto de conservação e nos tornamos orgulhosos, egoístas, invejosos, agressivos, odiosos, indiferentes e vingati vos; por isso só pensamos em nós mesmos.

É o mesmo que dizer que uma semente, para produzir frutos, necessita antes germinar, nascer, crescer, florescer, para só então frutificar, o que é absolutamente natural, compreensível, justifica dor por si mesmo. É a partir dessa compreensão que nos consolamos diante da nossa própria pequenez e conseguimos compreender, ser indulgentes e perdoar o próximo.

A mensagem do Espírito Miguel tem sequência nos termos a seguir:

[…] Quando esta doutrina for restabelecida na sua pureza primitiva, quando for admitida por todos os povos, ela tornará feliz a Terra, fazendo que reinem aí a concórdia, a paz e o amor.

Evidentemente que o autor espiritual se refere à Doutrina do Cristo, tão manipulada e desvirtuada pelo ser humano, em sua aplicação, pois foi adequando-a aos seus vícios e paixões inferiores, o que já era previsto, como efeito natural das imperfeições humanas. O ser humano é pródigo em amoldar as verdades cristalinas do Evangelho às suas mesquinhas concepções, por ser incapaz, ainda, de agir segundo determinam as sublimes leis de Deus.

Todavia, não é menos certo que, regido pela Lei do Progresso e por tantas outras que constituem a absoluta segurança de toda Obra Universal, o ser humano alcançará o destino para o qual Deus o criou, quando então cumprirá, sem qualquer esforço e exceção, todos os mandamentos de Deus, condição para viver em plena harmonia com o Universo e usufruir da plena felicidade.

Em prosseguimento à sua lição de amor e sabedoria, Miguel assevera:

O sentimento mais apropriado para vos fazer progredir, do mando em vós o egoísmo e o orgulho, aquele que predispõe vossa alma à humildade e ao amor do próximo é a piedade! Piedade que vos comove até́ as entranhas à vista dos sofri mentos de vossos irmãos, que vos impele a estender a mão para socorrê-los e vos arranca lágrimas de simpatia. […]

Meus irmãos, cada virtude emerge de um sentimento próprio e peculiar, que toca a alma em cada circunstância da vida, gerando substâncias espirituais medicamentosas para cada caso em concreto, podendo ser observado que a piedade exige do Espírito alto grau de nobreza e abnegação, com esquecimento de si mesmo, forjado por espontâneo e elevado amor ao próximo, razão pela qual nos predispõe, naturalmente, à prática do bem.

E continua o nobre Espírito em seus elevados e profundos ensinamentos:

[…] Nunca, portanto, abafeis em vossos corações essas emoções celestes, nem procedais como estes egoístas endurecidos que se afastam dos conflitos, porque o espetáculo de suas misérias lhes perturbaria por alguns instantes a alegre existência. Temei conservar-vos indiferentes, quando puderdes ser úteis. A tranquilidade comprada a custo de uma indiferença culposa é a tranquilidade do Mar Morto, que oculta no fundo de suas águas a lama fétida e a corrupção.

O que ocorre aqui é que todo Espírito, no atual estágio evolutivo em que se encontra a humanidade terrena, em que as virtudes ainda são tenras, em estágio pouco adiantado de desenvolvimento, tende a fraquejar no momento de fazer suas escolhas entre o interesse próprio e as necessidades do semelhante, por ainda apreciar sobremaneira as facilidades, o comodismo e o descompromisso com os deveres diante do próximo. Isso ocorre porque os vícios estão viçosos e atraentes, arrastando a alma para os prazeres da matéria. Na ausência da piedade, ocorre o mal da indiferença, da omissão, do descumprimento do dever, da falta de caridade, sendo certo que ninguém é responsável por aquilo que ainda não compreende e muito menos sente, pois Deus não coloca fardo pesado em ombro fraco e só dá o frio conforme o cobertor, mas e ́ responsável sim, pelo que faz ou deixa de fazer, na medida do grau de consciência que já conquistou e com a qual age ou deixa de agir.

Continua o bondoso Espírito em suas lições e apontamentos:

Quão longe, no entanto, se acha a piedade de causar a per turbação e o aborrecimento de que se apavora o egoísta! É certo que a alma experimenta, ao contato da desgraça alheia, um constrangimento natural e profundo que faz vibrar todo o ser e o abala penosamente, fazendo que se volte para si mesma. Grande, porém, é a compensação, quando conse guis dar coragem e esperança a um irmão infeliz que se enternece ao aperto da mão amiga e cujo olhar, úmido, por vezes, de emoção e reconheci mento, se dirige para vós do cemente, antes de se fixar no céu em agradecimento por lhe ter enviado um consolador, um amparo.[…]

É conhecida a postura da pessoa orgulhosa, egoísta, vaidosa e prepotente ao afirmar que: “não aceita piedade de ninguém, pois não quer ser humilhado”! Isso por si só de monstra o estado de penúria da criatura que assim enxerga o ato de piedade que lhe é endereçado, pois está totalmente subjugada pelos falsos valores de ilusória grandeza.

Miguel destaca que a piedade, tendo como fato gerador a aflição do próximo, a princípio causa um certo constrangimento àquele que se predispõe ao amparo, ao socorro, a estender a mão, mas, infinitamente maior e profunda é também a alegria de perceber a gratidão daquele que se vê abatido e que recebe o gesto de caridade por meio de um enviado da Providência Divina, por intermédio de um bom samaritano.

Finalmente o nobre Espírito conclui sua celestial mensagem dizendo: “[…] A piedade e ́ o melancólico, mas celeste precursor da caridade, primeira das virtudes que a tem por irmã e cujos benefícios ela prepara e enobrece”.

É isso, a piedade é um sentimento nobilíssimo que todo Espírito conquistará em sua gloriosa jornada evolutiva que, uma vez conquistada, se constitui numa fonte perene de indizível alegria, a jorrar do íntimo do coração em favor do seu semelhante, ora atormentado pelas difíceis provas do coração, ora compungido pelos revezes da expiação compulsória; cumprindo assim, para sempre, o preceito de ouro do Evangelho: “ama o teu próximo como tu amas a ti mesmo”, no seu sentido pleno, profundo e celestial.

Muitas vezes os sentimentos são extremamente sutis, de maneira que, somente quem os sente e dentro das circunstâncias em que acontecem, pode algumas vezes explicá-los com a devida precisão e profundida de. A piedade, de acordo com o texto do Espírito Miguel, é fruto do amor em sua expressão mais espontânea, mais pura e mais natural possível, em que o livre-arbítrio é utilizado por quem a pratica no mais alto grau de espontaneidade, abnegação, fraternidade e solidariedade ao semelhante, atestando a mais legítima e elevada caridade.

N.A.: Trabalhador e aprendiz da Doutrina Espírita desde a adolescência – Brasília (DF).
REFERÊNCIA:
KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 13. imp. Brasília, DF: FEB, 2022.