Revista Reformador

Nosso presente de Natal

A cada dezembro a sensação de finitude de um ciclo convida a Humanidade a reflexões sobe o que passou e a conjecturas sobre o futuro que o próximo ciclo possa oferecer.

Aliado a isso, destaca-se não somente por ser o mês que encerra os últimos dias do ciclo anual, mas, sobretudo, por ser aquele que abriga a data convencionada de nascimento do Guia e Modelo da Humanidade: Jesus, o Cristo de Deus, o amor ainda não amado.

A lembrança do nascimento de Jesus é tão significativa que a psicosferada Terra se altera para melhor em virtude dos pensa mentos, das narrações e das músicas salientarem a paz, o amor ao próximo e a fraternidade, testemunhados de forma inigualável pelo Mestre Nazareno. Por esses fatos, a sensibilidade humana é tocada em sua intimidade, fazendo pairar na atmosfera um clima de esperança e de paz que, infelizmente, se restringe a curto período.

Ah! Como seria bom se todos os dias tivessem a mesma egrégora do mês que se come mora o nascimento de Jesus!

Certamente, viveríamos mais felizes entre irmãos em Humanidade, sem guerras fratricidas, sem conflitos existenciais, porque o código de ética divino por Ele legado à Humanidade, o seu Evangelho, esta ria sendo meditado, sentido e acima de tudo vivido.

O Natal é convite a todos para lembrarmos do Amigo Divino, de seu nascimento. No entanto, qual o presente que oferecemos ao aniversariante, exemplo magno e inigualável do testemunho da Lei do Senhor?

Para uns a oferenda se restringe aos festejos próprios da época, para outros, além disso, o reconhecimento de que Ele é o Salvador. Mas qual o presente que Jesus gostaria de receber? Questão que suscita respostas variadas, coerentes com os pontos de vistas de quem se pronuncia. Contudo, para nós, espíritas cristãos, o presente de Natal é tomar sobre nós o jugo de Jesus, o seu Evangelho, a sua Doutrina, hoje, revivida pelo Espiritismo que esclarece as alego rias, as parábolas do Mestre, orientando, consolando e convidando à reforma íntima.

O programa do Cristo é cristianizar a Humanidade; por isso, quando um de seus membros se autoilumina à luz do seu Evangelho, este, sim, está oferecendo o verdadeiro presente que o Divino Amigo aguarda pacientemente de cada um de nós.

Assim, que o nosso presente de Natal não se restrinja à data comemorativa, mas se estenda a todos os dias do ano, com os nossos evangelhos de feitos que fazem Jesus nascer e renascer a cada instante de nossas vidas à proporção que o seu Evangelho é vivido na construção da obra divina do Reino de Deus em nossos corações.